segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Santa Cecília, padroeira dos músicos cristãos!


Era nobre e cristã, e tinha feito voto de virgindade, quando seu pai a casou com Valeriano. De acordo com os costumes do tempo, não era necessário o consentimento da noiva para o casamento, e o pai de Cecília a casou sem tê-la antes consultado.

Ela declarou ao marido sua condição de cristã e de virgem consagrada a Deus, e conseguiu convertê-lo, assim como ao cunhado, de nome Tibúrcio, sofrendo os três glorioso martírio por amor a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Santa Cecília, cujo corpo foi reencontrado no século IX, é invocada como padroeira da música e do canto, porque de acordo com antiga tradição ela cantou, para Valeriano, a beleza da castidade, e o fez de modo tão eficaz que ele se determinou a respeitar na esposa o voto que ela fizera.

Santa Cecília foi das santas mais veneradas desde tempos imemoriais, e teve seu nome incluído no Cânon da Missa. Ela tem a glória de se ter assemelhado a Maria Santíssima num ponto: ambas foram casadas e permaneceram virgens.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Cego...

Certa manhã o publicitário teve uma idéia, virou o letreiro do cego ao contrário, e escreveu outra frase.
À noite depois de um dia de trabalho, perguntou ao cego:
-"Como é que foi o seu dia?"
O cego respondeu, muito contente:
-"Até parece mentira, mas hoje foi um dia extraordinário. Todos que passavam por mim deixavam alguma coisa. Afinal, o que é que o senhor escreveu no letreiro???"
O publicitário havia escrito uma frase breve, mas com sentido e carga emotiva suficientes para convencer os que passavam a deixarem algo para o cego.
A frase era:Em breve, chegará a primavera, e eu não poderei vê-la.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Faz alguns dias...

Faz alguns dias, vi uma mãe que desembarcava do automóvel com a sua filinha em frente à escola.
Enquanto trancava o carro, a ruivinha correu até uma poça d'água deixada pela chuva, onde sapateou vigorosamente.
A delícia proporcinada por aquela experiência proibida produziu um rosado gracioso em suas bochechas, enquanto os seus cabelos crespos e macios flutuavam ao balanço do corpo.
A mãe ao perceber a traquinagem, soltou o clássico e espichado clamor: "Aí Gabrieeeela! Olha como estão as tuas meias agora!"
Gabriela olhou para os respingos de barro sem dar nenhum significado importante para ele.
Levantando o olhar ávido por novos estímulos, se deu com meu sorriso complacente, imaginando ter conquistado uma cúmplice.
Eu, na verdade, vivenciava um instante de deslumbramento diante daquele filhote humano, pleno de viço e exuberância, sem um único traço de tristeza, medo, culpa ou incerteza.
Aquele serzinho era uma explosão de expectativas e de promessas, uma fonte de potencialidade pura soando como uma notícia boa, uma projeção do futuro.
Assim são as crianças e a sua presença nas nossas vidas; uma referência de tudo que é novo, de tudo que está por ser descoberto.
Ruza Amon

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Entrevista do meu querido Fábio de Melo pro site CN!

Obs: Eu amo esse homem!!!
As múltiplas faces do sofrimento, sua natureza e a importância de assumi-lo são os assuntos abordados por padre Fábio de Melo em seu mais recente livro "Quando o sofrimento bater à sua porta". De acordo com o sacerdote, o sofrimento é destino inevitável, por ser fruto do processo que nos torna mais humanos.
O escritor, pregador, professor e músico ressalta que a obra não visa retirar a dor das pessoas, mas é uma forma de ajudá-las a encontrar um caminho, porque "ao sofrer de um jeito certo, sofremos menos, pois descobrimos uma sabedoria para lidar com a dor", destaca.Nesta entrevista, ele também conta qual o significado da palavra "sofrimento" e "sacrifício" na vida de um sacerdote e o porquê de o homem moderno ser vítima de tantos infortúnios.
cancaonova.com: Por que o senhor escolheu o sofrimento como tema deste livro?
Padre Fábio: Talvez porque eu tenha um contato tão direto com ele. Ser padre é, de alguma forma, ser psicólogo, porque as pessoas me procuram para contar suas dores. Escrever um livro falando disso é uma forma de fazer justiça, de fazer as pessoas buscarem caminhos que possam ajudá-las a sofrer com qualidade. O livro não retira o sofrimento de ninguém, mas é uma forma de ajudar as pessoas a encontrar um caminho, porque, ao sofrer de um jeito certo, sofremos menos, pois descobrimos uma sabedoria para lidar com a dor.
O sofrimento é uma espécie de inadequação; toda vez em que eu o experimento é porque existe alguma coisa inadequada dentro de mim. Eu compreendo que o sofrimento seja uma das causas de derrota para as pessoas, porque, nem sempre, conseguimos sofrer de um jeito certo. Por isso, eu quis refletir sobre isso; nem é tanto porque nós sofremos, mas como sofremos.
Para comprar o livro, clique aqui => Quando o sofrimento bater à sua porta