segunda-feira, 30 de junho de 2008

Dicionário Brasileiro de Prazos

Semana passada (ou retrasada!) estava viajando nos blogs da vida, quando descobri o Dicionário Brasileiro de Prazos, achei engraçado e decidi partilhar. Segue abaixo o e-mail recebido:

Para evitar que estrangeiros fiquem "pegando injustamente no nosso pé", está-se compilando o "Dicionário Brasileiro de Prazos". Alías, este livro já deveria estar pronto, mas atrasou.
Por isso extraimos alguns trechos que seguem abaixo:
DEPENDE: Envolve a conjunção de várias incógnitas, todas desfavoráveis. Em situações anormais, pode até significar sim, embora até hoje tal fenômeno só tenha sido registrado em testes teóricos de laboratório. O mais comum é que signifique diversos pretextos para dizer não.
JÁ JÁ: Aos incautos, pode dar a impressão de ser duas vezes mais rápido do que já. Ledo engano; é muito mais lento. Faço já significa "passou a ser minha primeira prioridade", enquanto "faço já já" quer dizer apenas "assim que eu terminar de ler meu jornal, prometo que vou pensar a respeito."
LOGO: Logo é bem mais tempo do que dentro em breve e muito mais do que daqui a pouco. É tão indeterminado que pode até levar séculos. Logo chegaremos a outras galáxias, por exemplo. É preciso também tomar cuidado com a frase "Mas logo eu?", que quer dizer "tô fora!".
MÊS QUE VEM: Parece coisa de primeiro grau, mas ainda tem estrangeiro que não entendeu. Existem só três tipos de meses: aquele em que estamos agora, os que já passaram e os que ainda estão por vir. Portanto, todos os meses, do próximo até o Apocalipse, são meses que vêm!
NO MÁXIMO: Essa é fácil: quer dizer no mínimo. Exemplo: Entrego em meia hora, no máximo. Significa que a única certeza é de que a coisa não será entregue antes de meia hora.
PODE DEIXAR: Traduz-se como nunca.
POR VOLTA: Similar a no máximo. É uma medida de tempo dilatada, em que o limite inferior é claro, mas o superior é totalmente indefinido. Por volta das 5h quer dizer a partir das 5h.
SEM FALTA: É uma expressão que só se usa depois do terceiro atraso. Porque depois do primeiro atraso, deve-se dizer "fique tranqüilo que amanhã eu entrego." E depois do segundo atraso, "relaxa, amanhã estará em sua mesa. Só aí é que vem o amanhã, sem falta."
UM MINUTINHO: É um período de tempo incerto e não sabido, que nada tem a ver com um intervalo de 60 segundos e raramente dura menos que cinco minutos.
TÁ SAINDO: Ou seja: vai demorar. E muito. Não adianta bufar. Os dois verbos juntos indicam tempo contínuo. Não entendeu? É para continuar a esperar? Capisce! Understood? Comprendez-vous? Sacou? Mas não esquenta que já tá saindo…
VEJA BEM: É o Day after do depende. Significa "viu como pressionar não adianta?" É utilizado da seguinte maneira: "Mas você não prometeu os cálculos para hoje?" Resposta: "Veja bem…" Se dito neste tom, após a frase "não vou mais tolerar atrasos, OK?", exprime dó e piedade por tamanha ignorância sobre nossa cultura.
ZÁS-TRÁS: Palavra em moda até uns 50 anos atrás e que significava ligeireza no cumprimento de uma tarefa, com total eficiência e sem nenhuma desculpa. Por isso mesmo, caiu em desuso e foi abolida do dicionário.
(autor desconhecido, mas conhecedor da cultura brasileira)



sexta-feira, 20 de junho de 2008

Espelho!

"Ao te refletir, um espelho em si, vira quadro, ou vira arte,
Salvador Dalí não ousou imaginar-te"
Algo que não me fascina muito é poder olhar para o espelho logo pela manhã, mas muitas pessoas devem achar isso o máximo, e num dia desses me peguei pensando num bom motivo para tal veneração.

Não querendo desmerecer a poesia contida nessa letra do Jorge Vercillo, quero tentar partilhar como um objeto tão simples pode ser motivo de fascínio para muitas pessoas.

É preciso entender primeiramente, que o reflexo de um espelho nada mais é do que a nossa realidade invertida, certo? Esse ponto é fundamental para que possamos entender que é essa "realidade invertida" (se é que podemos chamar dessa forma!) é a realidade na qual estamos acostumados a nos ver, dia após dia. Por exemplo: Se o nosso cabelo é penteado para o lado direito da cabeça, quando refletido no espelho passa a ser um penteado para o lado esquerdo.

A partir disso, podemos questionar a forma como nós nos vemos diante de um espelho, se é a forma como gostaríamos de nos ver, ou se é a forma como o espelho mesmo nos reflete, ou por simples vaidade mesmo?

A subjetividade humana, nos explica o Padre Fábio de Melo, nos diz a respeito sobre tudo o vem caracterizar o ser humano, como por exemplo, seus hábitos, desejos, gostos, ou seja, tudo o que é peculiar de cada indivíduo. Muitas das vezes somos nós mesmos quem colocamos nossa subjetividade de lado, e às vezes pelo simples fato de que, nos deixamos levar, ora por imposição de algo ou alguém, ora por desconhecimento de si próprio.

É preciso que nos conheçamos profundamente, para que não façamos da nossa vida como um espelho, só assim conseguiremos viver de uma forma que não seja invertida, e também que não nos seja imposta, para que sejamos autênticos. É difícil falar sobre autenticidade nos dias de hoje, pois grande parte da sociedade não tem coragem para assumir suas próprias qualidades, defeitos, e assumir sua própria subjetividade. Viver dessa forma é viver de forma indigente em meio a tantos indigentes. Não se pode construir (ou formar) uma sociedade feliz, com pessoas que tenhas suas opiniões formadas se as pessoas não se conhecem.

Aquela famosa idéia do espelho: "Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonito do que eu¿" Se você vive preocupado e se ainda se pergunta isso, eu tomo a liberdade de te responder: "Sim, existe!" Pois a beleza não está em quem idolatra a si mesmo diante de um objeto, ou idolatra até mesmo tal objeto. A maior bem-aventurança está em ver e conhecer a essência, a beleza da vida está dentro de você, a sua essência é o seu valor, e nela estão as suas verdades.
"Que nossas vidas possam ser um reflexo da Sua vida, Senhor Jesus!"

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Estudiosa defende a preguiça como estratégia de resistência

São Paulo, 16 de Junho de 2008 - Scarlett Marton, conceituada professora de Filosofia Contemporânea da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), concedeu, na semana passada, uma palestra polêmica sobre workaholics. Além de apresentar as possíveis razões para este fenômeno, trouxe à tona uma visão nada convencional sobre o tema.

Disse que o homem contemporâneo precisa retomar a preguiça, como estratégia de resistência. "A atual compulsão por trabalho criou pessoas sem consciência da própria existência. E isso não é saudável, nem no ambiente corporativo, nem no lar, de maneira geral. Isso atrapalha o trabalho em si", diz Scarlett.

Para chegar a este pensamento, a filósofa recorreu à história do trabalho. "Na civilização greco-romana, o homem comum não tinha ocupação, ofício, profissão. Trabalho era sinônimo de degradação, tortura, era atividade para os escravos", diz. Ela conta que só no século XIII, o trabalho ganhou um certo status entre as sociedades européias, graças às atividades manuais exercidas nos monastérios. "E o reconhecimento como valor social se dá apenas no Renascimento, no século XVII. Nesse período é que é visto como elemento que aprimora, desenvolve o homem. A idéia de lazer vai ser então ser desenvolvida somente na década de 30 do século XX, com as férias remuneradas", afirma.

Em suas pesquisas, ela conta que a idéia do mesmo "lazer", hoje, vem acoplada a uma certa obrigação. "Você tira férias e se sente na obrigação de viajar, de ter muito dinheiro para pagar um belo hotel, consumir belos produtos", comenta. "Tudo nos é imposto pela propaganda".

E esta noção de diversão, conforme a professora, teria se intensificado há 30 anos, quando apareceram os workaholics. "O evento do trabalhador compulsivo é muito recente. O homem moderno não se dá conta de que o ócio concede mais consciência sobre nossa própria condição humana. É preciso exercitá-lo". Mas como exercer o ócio em uma sociedade que tanto nos cobra? "É preciso ter espírito crítico quanto às nossas atividades cotidianas, prestar atenção se nossos desejos são verdadeiros, ou fabricados e padronizados pela publicidade", critica.

Se a teoria é bem articulada, o certo é que não é tão simples colocá-la em prática. A opinião é do dentista Oscar Razuk, que criou uma teoria de otimização de tempo ao perceber que 72% de seus clientes, a maioria formada por executivos, abandona os tratamentos dentários simplesmente por que são workaholics. "São pessoas que se preocupam muito com o trabalho e que se esquecem da própria vida. No meu caso, dentista que sou, tento mostrar que a saúde bucal pode aumentar a expectativa de vida de uma pessoa em até quatro anos. Muitos alegam, porém, que não têm tempo para acabar o tratamento, pois perderiam tempo e isso quer dizer perder dinheiro. Acabei então por pensar em palestras que abordam justamente a importância de se perceber que a saúde interessa mais do que o trabalho ou o dinheiro", conta.

Cidinha De Conti, diretora da empresa de marketing Conti Ações Integradas está com sete ações diferentes nesta semana. Trabalha, em média, dez horas por dia, em ritmo frenético. Não se considera workaholic, mas admite: "meus amigos dizem que a primeira característica de um workaholic é a negação de que faz parte deste grupo", diverte-se.

Em cada evento que faz, cabe a ela criar, organizar e coordenar equipes, definir programas e logísticas. "Minha profissão exige muitos detalhamentos. Para que as ações dêem certo, é preciso que eu me entregue completamente. Assim, tenho que estar à disposição do trabalho em tempo permanente", afirma. Ela acredita que a definição workaholic acaba se anulando, se a pessoa tem prazer em seu trabalho. "No meu caso, trabalho é uma fonte de prazer. Posso trabalhar aos sábados, domingos, seguidamente, que isso não vai me incomodar", finaliza.
Fonte: yahoo.com.br - (Gazeta Mercantil - Alexandre Staut)

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Coragem... ou loucura!

Durante o momento de adoração, Jesus insistia para mim a palavra coragem. E penso que quando se fala nisso temos que diferenciar coragem, de loucura. Se bem que ambas andam lado a lado no plano salvífico de Deus para sua Igreja e para nós.

É preciso muita coragem para divulgar o evangelho nos dias atuais, pois a audácia que o Espírito Santo nos sugere, pode ser tachada como loucura pelos olhos mundanos, e através disso, uma fonte para humilhação, zombaria, descaso, desprezo, entre tantas outras heresias.
Mas há algum problema nisso?
Eu vejo que não, pois Jesus mesmo já passou por tudo isso, Deus 100% homem, foi humilhado, cuspido, maltratado até o fim, pela nossa maldade, pela raiz que o pecado deixou (e deixa!) em nós.

Dentre toda história da Igreja nesses dois mil e tantos anos, podemos destacar a loucura de homens e mulheres em clausura pelo mundo todo, que consomem suas vidas em oração pelas almas que se perdem por tantas coisas vazias, em procura de algo a preenche-las. Tantos Santos e Santas de Deus que fizeram de sua vida uma forma de mostrar ao mundo a alegria que é ser louco pela Igreja e por Jesus, e que “VALE A PENA VIVER A SANTIDADE”, não somente naquela época, mas também nos dias de hoje, tantos padres, freis, freiras, fiéis leigos por todos os cantos, que não se cansam ao doar seus afazeres, seus dons e talentos pela Igreja, e para ela. Seria injusto caracterizar como loucura, a coragem de pessoas como nosso João Paulo II que até o fim se consumiu pela paz real, que é tão sonhada. São tantos os exemplos que nem a vasta internet é capaz de resumir, tantos como Tereza de Calcutá, Terezinha de Jesus, Santo Agostinho, Papa Bento, tantos “Padres Robertos” que vemos pelas ruas, tantos Franciscos com pés descalços que cuidam de Jesus que vive jogado ao abandono, à margem da dignidade humana, Jesus esse que na maioria das vezes somos nós quem O marginalizamos.

Enfim...

Independente de ser loucura ou coragem, o que essas pessoas fizeram, fazem e continuarão a fazer, por amor a Deus, à Igreja e aos irmãos, tem o poder de confundir os sábios, ricos e poderosos até mesmo nos dias e hoje. Contudo quando se fala nisso, não se pode deixar de colocar em pauta a loucura da Cruz, que é sem dúvida a maior, e a origem de todas as loucuras, onde só se foi concluída três dias depois no mistério da Ressurreição. Esse mistério da alegria do calvário deve estar refletido em nosso olhar. A loucura do amor ao Evangelho deve estar estampada em nossa face, para que possamos ter um pouco da coragem desses loucos e loucas de Deus, para que possamos ser uma pequena seta que em conjunto com muitas, mostremos o verdadeiro caminho, a verdadeira luz, que é Jesus, o verbo de Deus, a Sabedoria Encarnada.
Coragem irmãos!
Abraços...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Fábio de Melo... Sempre!

Eu fico tentando compreender, o que nos Teus olhos pôde ver
Aquela mulher na multidão, que já condenada acreditou
Que ainda havia o que fazer, que ainda restara algum valor
E ao se prender em Teu olhar, por certo haveria de vencer

E assim fizeste a vida, retornar aos olhos dela
E quem antes condenava, se percebe pecador
Teu amor desconcertante, força que conserta o mundo
Eu confesso não saber compreender

Sou humano demais pra compreender
Humano demais pra entender
Este jeito que escolheste de amar quem não merece


Sou humano demais pra compreender
Sou humano demais pra entender que aqueles que escolheste
E tomaste pela mão geralmente eu não os quero do meu lado


Eu fico surpreso ao ver-te assim, trocando os santos por Zaqueu
E tantos doutores por Simão, alguns sacerdotes por Mateus
E, mesmo na cruz, em meio à dor, um gesto revela quem Tu és
Te tornas amigo do ladrão, só pra lhe roubar o coração

E assim foste o contrário, o avesso do avesso
E por mais que eu me esforce, não sei bem se Te conheço
Tu enxergas o profundo, eu insisto em ver a margem
Quando vês o coração, eu vejo a imagem

Deus é Amor!

Ontem enquanto participava da Missa, durante a homilia, eu observava as pessoas que estavam na assembléia... e eu fiquei impressionado como muitos daqueles olhares encontravam esperança nas palavras do Padre... e num contraponto eu olhava pro Padre e não conseguia vê-lo se não, como a própria pessoa de Cristo... com Seu olhar, palavras, expressões, entre outras características que o sacerdócio sugere... por excelência...

Para muitas pessoas a palavra “VOCAÇÃO” tem sido um motivo de sofrimento muito intenso, graças ao peso que a mesma impõe à pessoa na sociedade, e a ela mesma como pessoa, como um ser vivente... e isso muitas vezes gera uma frustração terrível, pois a “escolha” não pode ser fruto de nenhum tipo de desilusão, ou de qualquer situação que force a pessoa a tal decisão.

Algumas palavras que podem nos ajudar a entender um pouco do sentido de “vocação” são as palavras "decisão" e "escolha". Ao colocarmos em questão tais palavras, estas mesmas já nos remetem ao sentido de que, ao se fazer uma escolha, incontáveis outras opções são automaticamente deixadas de lado. Talvez esse seja o grande motivo de tamanha indecisão.

Primeiramente é preciso crer que, antes de qualquer coisa, nós recebemos um chamado. E somos chamados ao AMOR, essa é a nossa primeira vocação, nós só seremos felizes de fato quando tomarmos consciência disso, e assumirmos isso de forma espiritual... só o amor nos leva à perfeição, pois Jesus é a obra-prima, a perfeição do amor, Ele é o amor, pois Deus é Amor! Fonte, origem, princípio e fim de todo amor.

Se essa consciência ainda não está em nós formada, de forma clara e concisa, precisamos amadurecer nossa espiritualidade, clamando ao Espírito Santo que venha realizar em nós a sua vontade, o seu querer. Pois Ele sabe o que é melhor pra nós... mais que nós mesmos. Então para termos plena convicção em respostas às questões relacionada à vocação religiosa ou não, precisamos sempre estar em oração, entregando nossos passos dia após dia, e estar em constante estado de graça. A partir daí nossa decisão preencherá de fato o nosso coração e nada nos faltará. Deus sempre abençoa nossa decisão!

“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte,
não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo”
Salmo 23

Abraços...

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Amemo-nos uns aos outros!!!

É interessante perceber que as pessoas que amam a Deus e que buscam a verdade (sobretudo no amor), a forma como elas refletem em si (mesmo às vezes sem querer, ou sem saber) o Evangelho de Cristo... pois no evangelho de ontem, Jesus já nos dá uma deixa do que vem a ser “o novo mandamento”: “Ama o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força!” e “Amarás teu próximo como a ti mesmo!”

E eu só fui começar a perceber isso ontem à hora de dormir, enquanto minha namorada “brigava” comigo (em aspas, pois não foi uma briga, é apenas força de expressão, tá amor???)... nós discutíamos sobre eu chegar da casa dela muito tarde, e andar à noite na rua é perigoso, e todas aquelas coisas de namorados, eu achei muito “bonitinho” a cena, porque eu nunca tive ninguém que se preocupasse comigo dessa forma, e o importante foi que chegamos num consenso no final... mas voltando ao que eu queria dizer... as pessoas que trilham sua vida nos caminhos do Senhor, vivem bem, e vivem felizes...

Já por outro lado...

Hoje de manhã enquanto tomava meu bom e velho pingado, e achando que já havia visto de tudo nessa vida como a morte do pequeno João Hélio, e da pequena Isabela, vi uma notícia de um rapaz (na qual vou poupar o nome dele) de 26 anos que tinha sido achado quase morto com seis tiros dentro do porta-malas de um carro abandonado. O mesmo estava na UTI desde a semana passada, quando ontem, cinco homens armados invadiram o hospital na qual ele se encontrava em coma e o executaram friamente com vários tiros à queima roupa dentro da Unidade de Terapia Intensiva!
Lamentável é o que eu tenho a dizer, não quero julgar ninguém, pois isso não cabe a mim, mas até quando vamos viver numa sociedade injusta, indigna, incorruptível e a palavra que mais se encaixa com a situação IMPUNE??? Eu penso que no mínimo as pessoas responsáveis pela segurança pública, devem colocar suas cucas em seus belos travesseiros cheios de plumas e dormir o sono mais leve do que o de um bebê. Visto que suas consciências não os acusam de nada, pois nenhuma providência (a não ser a divina!) é tomada... desculpem me se estou viajando nas idéias, mas é de ficar revoltado... não quero descontar em Deus essas coisas, porque no coração do Senhor não há maldade, a única coisa que Ele sabe é amar. Por isso, não podemos atribuir as coisas más no mundo a Ele.
Mas acredito que essa música do Maninho é boa pra refletirmos!

Onde, onde o Criador se esconde?
Onde se esconderá?
Onde, onde o Senhor distante
Ou bem perto estará?

Onde a luz do sol se acenderá?
Onda a ostra fabrica a pérola?
Onde a lua no céu se pendurará?

De que mar vem o sal da lágrima?
Qual perfume perfuma a pétala?
Onde é que eu morava antes de nascer?

Lá onde a felicidade estará
Lá onde o sol sempre brilhará
Lá onde não se admite esperar
Lá onde não tem tempo pra chorar
Lá onde o tempo é tempo de brincar
É onde Deus tem o seu lar...

Abraços...

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Imagem e Semelhança...


Quem sou eu??? De onde vim??? Pra que??? Por que??? Quem? Quando? Onde? ARRRRRGGGGHHH!!!
São perguntas que às vezes nos vem à tona, ora quando passamos por algum tipo de crise existencial, ora quando não temos nada pra fazer mesmo, e ficamos pensando besteira o dia inteiro... Mas é importante termos em mente uma coisa, nós não somos "criação" à toa... peraí! CRIAÇÃO??? Essa palavra faz-nos lembrar de 2 outras palavras interessantes: Criador e Criatura... talvez você já tenha usado a palavra criatura pra outros sentidos além dos quais eu irei destacar aqui... do tipo... "Vem pra cá fulano, criatura!!!", mas vamos nos atentar por enquanto à palavra CRIADOR,... pois muitas vezes quando nos deparamos com uma arte, como por exemplo uma música que nos emociona... logo pensamos... que linda voz, ou linda melodia... e paramos por aí... mas nos esquecemos da pessoa que a compôs, por uma inspiração, ou sentimento... e é nesse ponto que eu quero chegar... muitas vezes nos olhamos e quando nos admiramos (que já é muito bom, diga-se de passagem!) nos esquecemos do CRIADOR, que nos fez "CRIATURA à la Criador", por isso quando nos perdemos em perguntas que nos parecem sem respostas, e vamos mergulhando cada vez mais nelas, acabamos ficando em depressão, pois não vemos a imagem e a semelhança do Criador que está em nós... a partir do momento em que nos vemos com os olhos que Jesus nos vê... passariamos a perceber que as coisas são diferentes... que talvez coisas que valorizamos, passariam a não ter sentido mais... e coisas que muitas vezes deixamos passar... ousaríamos perceber, pois essas agregariam coisas boas em nós que nunca perceberiamos... tudo em nossas vidas passaria a ter um sentido maior, uma essência... as músicas que escutamos, os programas de tv que assistimos, conversas nas rodas de amigos e até mesmo sua relação consigo mesmo seria diferenciada! Eu acredito que você pode, ver as coisas, não como somos obrigado a ver... mas vê-las com a dignidade que elas merecem! Com a dignidade que o Criador merece... pois a sua maior criatura, está a ler esse texto, escrito não por alguém que seja melhor do que você, mas por alguém que acredita que você pode ser melhor, pode ser maior...

Só o amor constrói!

Talvez achar a pessoa ideal seja tarefa muito difícil... mas é incrível como muitos buscam suas princesas perfeitas e intocadas ainda em torres, e muitas esperam ainda por seus príncipes heróis vindo em seus cavalos brancos pra viverem felizes para sempre... Utopia!

Você percebe que uma pessoa pode ser “ideal” pra você não por ela ser perfeita (por isso em aspas), mas pela doação, pela vontade de ser melhor, pelas verdades que o próprio sentimento sugere... No domingo quando fui rezar pela minha coordenadora, ela disse “Noooooosa só o amor destrói!”... Foi quando eu parei pra perceber no meu namoro durante essa semana, que o amor (sim, aquele de Coríntios 13!) constrói aquilo que nada é capaz de destruir, a não ser que a vontade da pessoa permita isso, e é por isso que é preciso querer mudar, sempre... Mas nada além das forças e das limitações de uma pessoa, a passos lentos, pois o importante é não parar... aliás, o importante é perseverar, afinal, “a alegria do Senhor é a nossa força”, e isso não é aplicado somente em relação a “vida a dois” como deixei aqui, mas em relacionamentos de forma geral, amizades, família, por exemplo...

Tudo bem que ela pode ter dito no maior sentido de brincadeira do mundo... Mas a boca fala do que o coração está cheio... E hoje minha boca diz: “As pontes que o amor constrói são indestrutíveis, a não ser que permitamos o contrário”... Eu peço pra você, que se ainda estiver em sua torre esperando para que seu príncipe (ou princesa!) venha “à galope” te resgatar, olhe com mais carinho ao seu redor... Pois muitas vezes a pessoa ideal pode estar aí mesmo do seu lado, e não em salas de bate-papo, orkut, ou em outros estados, pois, nessas empreitadas você tem uma chance muito grande de se perder em frustrações... Ou você mesmo ser a causa da frustração de alguém... Que é pior ainda.

Se você teve saco pra ler esse texto até aqui, nunca deixe de ter retas intenções, quando se trata de assuntos relacionados ao coração, sempre vá a um cardiologista... rs... Digo... Sempre tenha cuidado com os corações que os outros(as) depositam a confiança em você... pois é como se o coração dela estivesse em suas mãos... Cuidado com o que você irá fazer com ele, pois eu acredito que você vai descobrir sua princesa (ou príncipe) no dia-a-dia... cuidando, valorizando e respeitando e principalmente amando...

Eu tenho descoberto a minha princesa...

Padre Fábio de Melo!

Como estou sem tempo agora pela manhã... vou deixar um teco de uma música desse Padre bem loko...

Sim, todo homem é bom
Todo humano é bom
Se ele sabe entregar-se num sim
Todo o sonho é bom e o futuro é bom
Se a esperança caminha aqui
Todo o justo, o crente, o descrente
O que sabe ser gente
E que sente a canção
Todo aquele que é jovem, o que é velho
O que foge do espelho, e o que olha
Nos olhos também

quarta-feira, 4 de junho de 2008

"Toda 1ª vez é difícil"

Talvez eu diria!!!

Por exemplo... "bloggar", "postar" são termos pouco usuais no meu dia-a-dia... e como essa é a minha primeira vez... então gostaria de compartilhar com vocês dessa experiência!

Eu sempre acreditei que as palavras contem poder, valor, essência... tanto para o bem quanto para o mal; tanto para construir, como para destruir... e eu sempre acreditei que minhas palavras não tinham nada disso, por isso sou muito ruim em comunicação de um modo geral, ou seja, falar, escrever, expôr, colocar para fora (não pensem besteira!) nunca foram o meu forte! Argumentar então, nem me diga!!!

Mas eu também acredito que as pessoas mudam, e podem mudar para melhor... então, porque eu fugiria dessa regra? (Se isso for uma regra) Não é mesmo??? Mas talvez você não se importe mesmo com o que eu vá escrever...

Eu sei que esse "BROG" será apenas um exercício... um espaço pra "soltar a franga" da criatividade, nada de "Ctrl+C" e "Ctrl+V", será para trocar experiências... das que me rodeiam... partilhar sobre a caminhada na Igreja... sobre musicalidade... sobre as vontades de Deus... sobre as vontades humanas... conto com você pra me ajudar a ser uma pessoa melhor... seja lendo o que escrevo, seja opinando, seja me chingando rs...

Acho que por enquanto é só!

Eu sou grato pela sua visita... e eternamente grato pelo seu comentário!

Fraternalmente em Cristo...
Eduardo de Souza